Gripe aviária: vacinas modernas como solução preventiva

A possibilidade de uma pandemia de gripe aviária acende o alerta entre as autoridades de saúde. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, defende o avanço na criação de vacinas mais eficazes, como a vacina universal contra a influenza, que apresenta resultados promissores em testes com animais.

“É uma vacina de RNA mensageiro, com o sequenciamento genético de todos os subtipos de influenza A e B. Os testes em furões e ratos mostram uma resposta imune muito boa, com indução de anticorpos para todas as 20 cepas, por pelo menos quatro meses após a vacinação”, explica Levi.

O Brasil aposta no desenvolvimento de um imunizante próprio pelo Instituto Butantan, que já obteve resultados positivos em testes com animais. Em parceria com a Fiocruz, o instituto busca voluntários para testes em humanos, enquanto aguarda a aprovação da Anvisa.

Levi ressalta a urgência de o Brasil ter sua própria vacina, dada a rápida mutação do vírus da gripe aviária e sua capacidade de infectar diversas espécies, incluindo mamíferos.

 “A mortalidade deste vírus é muito alta, pois não temos imunidade prévia contra ele. Se ele adquirir mais alguma mutação que aumente a adesão do vírus à célula do hospedeiro humano, poderemos ter uma pandemia”, alerta a especialista.

Desde 2003, a OMS registra alta letalidade da gripe aviária em humanos: mais de 50% de mortes nos casos confirmados. O vírus H5N1, causador da doença, já infectou mais de 350 espécies, e o número de surtos em aves e mamíferos continua crescendo.

Diante do cenário, o Ministério da Agricultura e Pecuária prorrogou o estado de emergência zoossanitária no Brasil por mais 180 dias.

Fonte: EBC, com edição.

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