INFLUENCIADOR DIGITAL É INVESTIGADO POR PROMOVER RIFAS ILEGAIS NO MARANHÃO

Na manhã desta segunda-feira (16), um influenciador digital foi alvo da “Operação Cortina de Fumaça”, que desarticulou um esquema milionário de rifas ilegais. A ação cumpriu mandados de busca, apreensão e sequestro de bens avaliados em R$ 12 milhões, evidenciando a grandiosidade do crime.

 Essa operação é fruto de parceria entre a Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), que deflagrou o Esquema milionário, disfarçado de fachada filantrópica

Como o esquema funcionava

Segundo o Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO), o esquema utilizava autorizações de títulos de capitalização como fachada para promover rifas ilegais. Para despistar a fiscalização, os valores arrecadados eram enviados a uma entidade assistencial e educacional filantrópica, que posteriormente devolvia grande parte ao líder do grupo.

Além disso, o influenciador é investigado por lavagem de dinheiro, utilizando estratégias sofisticadas como ocultação de bens em nomes de terceiros e movimentação de recursos por contas pessoais e empresariais.

A ação

Os mandados foram executados em endereços estratégicos: o apartamento do influenciador, localizado em um condomínio no Centro de São Luís, e um galpão na Vila Militar, na BR-316, onde eram gravados e estavam os prêmios e materiais usados na promoção das rifas.

Entre os bens apreendidos estão incluídos, carros de luxo e motocicletas, moto aquática, um cavalo de raça, um caminhão e dispositivos eletrônicos. Além disso, a Justiça bloqueou R$ 12,7 milhões em contas bancárias ligadas ao suspeito.

Redes sociais e bens bloqueados 

O influenciador está proibido de deixar o país e deverá entregar seu passaporte. Ele também não poderá mudar de endereço e teve todas as suas redes sociais, utilizadas para promover as rifas, bloqueadas por decisão judicial.

A operação não mira apenas o líder do esquema, mas também outros envolvidos, incluindo pessoas em estados vizinhos, a entidade filantrópica que fazia parte da operação e uma capitalizadora que colabora para viabilizar as rifas.

“Além do suspeito de liderar o esquema, outras pessoas também estão sendo investigadas. Elas residem em outros estados da federação. Está no bojo da investigação, também, uma entidade filantrópica e uma capitalizadora que estava integrando essa associação para permitir que essas rifas fossem realizadas”, afirmou o delegado-adjunto do DCCO, Pedro Adão.

As investigações continuam

A operação evidencia a sofisticação de esquemas de contravenção penal no Brasil e reforça o papel da polícia em coibir crimes como rifas ilegais, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Com as investigações ainda em andamento, o caso promete desdobramentos importantes, colocando em foco o uso de plataformas digitais para práticas ilegais e a necessidade de regulação e fiscalização rigorosas.

Fonte: Polícia Civil, com edição.

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