OPERAÇÃO ARARIBÓIA LIVRE REÚNE POLÍCIA FEDERAL, IBAMA E BOMBEIROS CONTRA O DESMATAMENTO ILEGAL EM ÁREA INDÍGENA

Para fortalecer o combate ao desmatamento ilegal nas proximidades da Terra Indígena Araribóia, a operação Araribóia Livre inicia nova etapa, com medidas para a retirada dos invasores e o enfrentamento de crimes ambientais. A ação da Polícia Federal, em colaboração com Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), já contabiliza sete empreendimentos fiscalizados. O foco foi verificar legalidade de atividades e a origem de madeira encontrada.

O Corpo de Bombeiros participa com efetivo de nove militares, especializados e equipados para lidar com diversas situações neste cenário, tendo como suporte operacional, uma ambulância de resgate. A operação seguirá com novas ações para reprimir o comércio e a receptação de recursos florestais extraídos de terras indígenas, combatendo o crime de desmatamento e outros ilícitos ambientais.

O coordenador dos Bombeiros na operação, major Jonatan Coutinho, destacou a participação dos militares. “Nosso trabalho abrange uma gama de atividades, nesta grande operação contra crimes ambientais na Terra Indígena Araribóia. Estamos empenhados com a Polícia Federal e o Ibama, nesta força-tarefa para proteger a região, o meio ambiente e os indígenas”, pontuou.

Segundo a equipe da operação, a maioria dos estabelecimentos inspecionados durante os trabalhos não possuía as licenças necessárias, que devem ser emitidas por órgãos ambientais competentes. Também foi constatado o armazenamento de produtos florestais sem comprovação da origem. Houve uma prisão em flagrante, por crime de receptação qualificada – venda, exposição para venda e armazenamento de madeira e outros produtos de origem florestal, que estavam com licença vencida.

 

Resultados

Iniciada ano passado, a operação Araribóia Livre já cumpriu 11 mandados de busca e apreensão, realizou 98 fiscalizações em estabelecimentos madeireiros, efetuou 16 prisões em flagrante e apreendeu mais de 2,3 mil m³ de madeira sem documento de origem florestal. Além disso, foi destruída ou inutilizada, significativa quantidade de equipamentos, usados na prática de infrações ambientais.