As declarações e propostas da deputada estadual Mical Damasceno (PSD-MA) provocou discussões sobre questões de gênero, religião e direitos individuais.
A deputada propôs uma sessão solene exclusivamente para homens, com o intuito de enfatizar a figura masculina como “cabeça da família”.
Além disso, sua postura em relação à busca pela igualdade de gênero e sua defesa de valores cristãos podem gerar controvérsias, especialmente quando confrontadas com princípios de inclusão e respeito à diversidade.
A proposta anterior de proibir banheiros multigênero também gerou debates sobre inclusão e respeito aos direitos de pessoas LGBTQIA+, além de confrontar as políticas de combate à discriminação de gênero.
O episódio de intolerância religiosa em que a deputada se envolveu também levanta preocupações sobre o respeito à liberdade religiosa e à diversidade de crenças, valores fundamentais em uma sociedade plural.
No contexto político, sua aliança declarada com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode indicar afinidades ideológicas, mas também suscita debates sobre suas posições em relação a questões sociais, econômicas e de direitos humanos.
A Assembleia Legislativa do Maranhão se pronunciou nesta manhã de quinta-feira (18). Segundo a nota divulgada, o pronunciamento da deputada trata-se de uma opinião da parlamentar, respeitada dentro da pluralidade que compõe o Parlamento Estadual, que representa todos os segmentos da sociedade maranhense, em suas diversas forças políticas e linhas ideológicas.
O legislativo estadual diz ainda que manterá sempre a boa convivência política na diferença, conciliando divergências em defesa dos interesses do povo do Maranhão, sendo atualmente presidida, pela primeira vez na história, por uma mulher, e tendo a maior bancada feminina de toda sua longa existência, com uma forte atuação da Casa em defesa das políticas de gênero e contra todas as formas de discriminação.